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Livros que Viraram Filmes


Essa questão é bem complicada de se dar uma opinião consolidada, pelo menos para mim. Pois tivemos grandes clássicos do cinema inspirados em livro e filmes muito bons mesmo!

Um grande exemplo é do livro “Notre-Dame de Paris”, de Victor Hugo, que ao ser adaptado para o cinema, teve o nome alterado para “O Corcunda de Notre-Dame” e foi campeão de bilheterias em 1996. O filme é tão lindo, emocionou tanto o público que a Disney fez uma adaptação no ano seguinte e a animação foi o filme mais assistido do ano em terras brasileiras.

Já no nosso século, podemos falar da franquia Harry Potter da Warner Bros. Quantos dos fãs da série que não começaram a ler as histórias do bruxinho, pois antes foram fãs dos filmes baseados nas histórias de J. K. Rowling?

Mas em contrapartida, milhares dos fãs, que diferentemente dos citados acima, eram admiradores da autora antes dos filmes, falam que se decepcionaram ao frequentar as salas de cinema e ver a obra indo “por água abaixo” devido cortes grotescos ou aquela cena tão esperada pelo leitor, mas que foi resumida ou cortada. No fim, quem mais amava o livro, foi para casa frustrado.

E quantas vezes você, amigo leitor assíduo, não foi ao cinema nesse século e foi assistir um filme de livro que virou filme super empolgado para ver o personagem X? Você imaginou a mocinha linda de olhos azuis e a atriz tinha olhos cor de mel.

Em “A Culpa é das Estrelas” uma amiga de Hazel Grace não aparece no filme. Simplesmente a suprimiram. Kaitlyn, o nome da personagem, é amiga da protagonista da antiga escola. Citada diversas vezes no livro, nem sequer dá um “Oi” no filme.

O grande Q da questão é que histórias são muito romantizadas, ou ensanguentadas, o nível de terror vai lá para o alto e não era naquele jeito quando líamos a obra.

Mas por que reclamar? Vamos deixar a produtora ficar um pouquinho mais rica? Que tal deixar o dono do cinema vender mais pipoca em preços astronômicos e refri no valor que compramos dois no super mercado? E o ator ter onde trabalhar. Nós que somos leitores devemos ser os últimos agradados na história do best seller que virou filme.

Eliaquim Batista

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