Compositor de sucesso lança seu primeiro livro que mistura ficção e suspense
Criador dos maiores jingles do país, ele é reconhecido por centenas de trabalhos que superaram as expectativas dos clientes das maiores e melhores agências de propaganda nacionais. Agora, Moura se aventura no universo literário, com a obra de ficção Audácia Ambiciosa, que retrata a trajetória de Oneida Murata, uma sobrevivente que conheceu a dor, o gozo e o mundo de forma intensa.
Eliaquim Batista: Márcio, você tem uma linda carreira como músico, especialmente como compositor e produtor. Pode nos contar um pouquinho da sua trajetória na área?
MárcioDPMoura: A minha trajetória, na área, resumida, está na orelha do meu livro. Se narrar a minha história toda, teria que escrever um outro livro, rs ... rs...
Segue abaixo a biografia resumida do autor:
MárcioDPMoura estudou na Escola Superior de Propaganda e Marketing, no Rio de Janeiro. Tendo como sócios, Tavito, Ribeiro Ribas e Paulo Sergio Vale, fundou a Zurana Criação e Produção. Convidado pelo escritor Paulo Coelho, à época Diretor-Superintendente da Gravadora CBS, atualmente Sony-BMG-Music, exerceu o cargo de Diretor Artístico, lançando os artistas Tavito (Rua Ramalhete) e Sergio Dias (ex-mutantes). Posteriormente, na RCA, hoje Sony Music, contratou o cantor e compositor Vinicius Cantuária e produziu um LP de Zé Rodrix. Compositor, tem parcerias com Paulo Sergio Vale, Hyldon, Eduardo Souto Neto, Ruy Mauriti, José Jorge e Hélio Matheus. Tem composições gravadas por Regininha (Aconteceu em Itaipu), Chico Anísio, Os Incríveis, Padre Marcelo, Zezé Di Camargo e Luciano, Hyldon, Roupa Nova, entre outros. MárcioDPMoura nasceu na cidade de São Paulo e hoje mora em Itaipava – Petrópolis. Audácia Ambiciosa, ficção de suspense, é o seu primeiro livro.
Eliaquim Batista: Puxando por esse lado, você é compositor de diversos jingles em sua carreira como publicitário. Entre eles "Marcas do que se foi" e "Cremogema". Como nasce sua inspiração para essas músicas que ficam na boca do povo?
MárcioDPMoura: De fato, sou um dos autores de "Marcas do que se foi", mas não de "Cremogema", que é de autoria de Renato Correa (ex-Golden Boys). O "Briefing", a produção, gravação e a direção é da Zurana Criação e Produção. O Renato era um dos criadores contratados por nossa empresa.
Eliaquim Batista: Agora indo pro seu livro, nele você explora muito bem a cultura italiana desde pontos turísticos, locais desconhecidos do grande público, até monumentos da Igreja Católica, que tem sede em Roma (Vaticano). Por que a escolha dessa cultura? Foi necessária uma pesquisa sobre o assunto e os locais?
MárcioDPMoura: Narrei os pontos turísticos, que visitei, como turista; mas também os explorei como protagonistas, em diversos trechos da trama. A pesquisa feita foi com relação à lavagem de dinheiro feita no Banco do Vaticano.
Eliaquim Batista: Uma coisa que achei bacana é que você mostra dois lados da Igreja Católica: O lado da caridade, grande carisma da instituição, mas também a tristeza da corrupção e de crimes de poder. Como foi apresentar esses dois lados.
MárcioDPMoura: Eu estudei em colégio católico em São Paulo, e registro que tive excelentes professores. No livro, eu relatei a "face boa" e a "face ruim", da igreja. Na verdade, tudo o que narrei no livro acontece nos bastidores, conforme já noticiado em diversos veículos de comunicação de todo o planeta.
Eliaquim Batista: Na obra você também fala da máfia italiana que está espalhada por todo o mundo e é uma das mais conhecidas do mundo. Como foi abordar um tema tão delicado?
MárcioDPMoura: Com relação à Máfia, tudo o que narrei foi fruto de imaginação. Mas, acredito que aconteceram fatos muito piores, e que continuam acontecendo até hoje.
Eliaquim Batista: Márcio, obrigado pela sua entrevista e já espero seu próximo livro!
MárcioDPMoura: Finalizando, agradeço muito o apoio que você tem me dado. Espero que o seu livro e o meu realizem os nossos sonhos de tê-los entre os mais vendidos.
Conheça Audácia Ambiciosa, livro de MárcioDPMoura:
Em sua infância, Oneida Murata superou um acontecimento funesto. Na adolescência, foi prisioneira da solidão. Adulta, habituou-se a enfrentar enormes desafios em busca de sua realização pessoal, profissional e material. O destino ou a sua determinação a inseriu em um meio social no qual as pessoas usavam de todos os métodos para conseguir o que desejavam. Para isso, dissimulavam, mentiam, enganavam, traíam, matavam. Para ela, o dinheiro foi, ao mesmo tempo, uma benção e uma maldição. Contaminada pela ambição, ela enveredou por um caminho sem volta, cujo preço poderia custar o seu bem mais precioso: a sua vida.
Abraços Literários,
Comments